Em debate da Band-MG, Kalil critica promessas inviáveis e alianças de bastidores

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Marcando posição com o compromisso de romper com o estilo superado de fazer política e enfrentar as promessas vazias e as alianças de bastidores, o candidato da Coligação Pra BH Funcionar, Alexandre Kalil, participou nesta terça-feira, 30, do primeiro debate na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. Kalil convocou o eleitor a refletir sobre “o festival de coisas que não serão cumpridas” que entende ter sido apresentado pelos seus adversários no programa.

Foto: Divulgação BandMG

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Para o candidato da Coligação Pra BH Funcionar, em um momento de crise como o enfrentado pela cidade, não é possível apostar em promessas de criação de novas secretarias ou de novo Centro Administrativo em Belo Horizonte, como acenam alguns dos demais concorrentes. É preciso, porém, tornar operacionais estruturas que já existem e ser firme ao exigir de outras esferas de governo, sobretudo do Governo Federal, o resgate da dívida histórica com Belo Horizonte. “É dever do prefeito fazer acontecer”, destacou.

Crítico ferrenho da política tradicional, Kalil viu seus concorrentes, todos políticos de carreira, fazerem coro em ataques “à velha política”. E chamou a atenção para a necessidade de administrar a cidade com sensibilidade e coração, para resgatar a dívida social com as parcelas mais humildes da população. “O que esse povo está passando na mão dessa velha política é criminoso. É sacanagem o que estão fazendo. Temos que colocar nessa cidade é coração e integridade. Parar com essa maldade que fazem com o pobre, de chegar aqui e falar um monte de coisas que não vão cumprir”, afirmou o candidato.

 

Propostas

Os três eixos do programa de governo da Coligação Pra BH Funcionar – saúde, segurança pública e educação – dominaram as discussões no debate entre os postulantes à Prefeitura. Kalil ressaltou, por exemplo, que BH precisa de reforço na área de segurança, em zonas quentes de criminalidade “que todo mundo conhece”. No debate, o candidato enfatizou que é dever do prefeito exigir do governador de Minas Gerais aumento de ações no combate à violência na capital.

“Temos que fazer uma pressão muito forte nas nove áreas de alta periculosidade em BH, que todo mundo sabe onde são, sendo a principal no Hipercentro. É dever do prefeito chamar imediatamente o governador do Estado para se sentar à mesa. Sabemos que não temos material humano para combater a violência no grau em que ela está, mas vamos exigir do Governo de Minas ação imediata da Polícia Militar nessas áreas de grande risco”, disse o candidato da Coligação Pra BH Funcionar.

Kalil deixou claro no debate que é preciso trabalhar com compromissos que possam ser cumpridos. No caso da mobilidade, por exemplo, esclareceu que sua proposta é melhorar o sistema já existente.

“Mobilidade é investimento, é dinheiro. É buscar no Governo Federal muito dinheiro. Estão brincando de Medelin (cidade da Colômbia onde a mobilidade é referência mundial). Medelin foi um conjunto que demorou anos para ser feito, com metrô, Move, tudo interligado. Não vamos enganar ninguém não. O que podemos dar é qualidade nesses ônibus que estão castigando a pobreza. Podemos mudar o nosso equipamento. Agora, falar em mobilidade urbana numa cidade falida, num Estado falido, num país falido, é ser irresponsável. É prometer o que não pode. Vamos fazer funcionar o que já existe. E vamos conseguir fazer isso com o orçamento que nós temos”, disse, no debate.

Kalil assumiu o compromisso de fazer uma boa gestão, sem participar de “joguinhos políticos”. “Tenho um currículo, não tenho bravatas. (…) Fizemos nossa pequena e modesta aliança sem comprar tempo de televisão, sem nos vender para ninguém, sem deixar ninguém interferir nacionalmente, sem trair ninguém”, destacou, considerando ter o direito de “não querer ser carreirista”.

Na saída do debate, o candidato destacou a decepção com a postura dos concorrentes. “Não mudou nada, continua a mesma coisa, o conto de fadas, porque eles não sabem que o povo mudou, que o povo agora vai cobrar. São as mesmas promessas irresponsáveis. Eu achei que viria algo novo, mas, realmente, o velho continua”, criticou.

O candidato a vice na Coligação Pra BH Funcionar, o deputado estadual Paulo Lamac (Rede), também criticou a postura dos adversários. “A impressão que tive é de que a maioria dos candidatos estava fazendo um jogo meio arranjado. Respostas que, aparentemente, estavam preparadas, independentemente das perguntas. Uma repetição de promessas que já foram escutadas pelos belo-horizontinos diversas vezes.” Para ele, a postura de Kalil se destacou: “Colocou de maneira clara aquilo que a população não tem dúvida. Ninguém aguenta mais a mesma coisa. É preciso que as pessoas sejam tratadas com respeito. A população não pode continuar sendo subestimada, sendo tratada como idiota”.



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