Em visita à Santa Casa, Kalil assegura boa gestão financeira na saúde

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Um dia depois de conferir pessoalmente como a falta de recursos públicos prejudica a saúde financeira do Hospital Risoleta Tolentino Neves, que encerrou o atendimento em pediatria em julho passado, o candidato à Prefeitura de Belo Horizonte Alexandre Kalil, da Coligação Pra BH Funcionar (PHS-Rede-PV), foi recebido, na manhã desta quarta-feira, pela direção da Santa Casa da capital. Trata-se do maior hospital prestador de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais, unidade que também tem várias especialidades afetadas pelo déficit financeiro. A boa gestão das verbas públicas no setor é um dos compromissos previstos no plano de governo de Kalil. “Além de assumir a responsabilidade por quaisquer problemas que afetam a população de BH, nos comprometemos com uma boa gestão financeira dos recursos”, assegura o programa da chapa.

O provedor da Santa Casa, Saulo Coelho, entregou ao candidato documento contendo informações sobre as finanças da instituição. “Apesar da reconhecida qualidade nos atendimentos e do volume de procedimentos, há um claro subfinanciamento, notadamente nos serviços de maternidade, com déficit de R$ 4,5 milhões por ano, Centro de Especialidades Médicas, com déficit de R$ 9,5 milhões/ano, e leitos de UTI clínico adulto e pediátrico, com financiamento negativo em R$ 6 milhões/ano”, diz trecho do material entregue ao candidato.

A reunião entre Kalil e a diretoria da Santa Casa durou cerca de uma hora. Apesar das dificuldades de gestão, a saúde é um setor que custa caro no município. Em 2014, a capital executou R$ 2.826.577.321 em orçamento para a área. Em 2015, porém, o valor global dos gastos caiu para R$ 2.404.565.590. Para 2016, o valor orçado é de R$ 3.636.045.904. Entretanto, até o primeiro quadrimestre foram gastos, efetivamente, R$ 597 milhões e empenhados outros R$ 992 milhões.

Um dos compromissos de Kalil, se eleito, é aprimorar projetos que beneficiem o atendimento médico à população. A meta da cobertura do Saúde da Família, por exemplo, é chegar a 93%. O percentual atual, de 87%, está praticamente estagnado desde 2012.

 

PRA BH FUNCIONAR

ASSISTÊNCIA AOS DEPENDENTES QUÍMICOS

Pesquisa encomendada pela Prefeitura de BH à UFMG revelou uma realidade preocupante em BH: 15% da população – o equivalente a 356.272 pessoas – já experimentaram drogas ilícitas. Diante da situação, a gestão atual criou uma Câmara Gestora da Política Municipal sobre Drogas. Trata-se, na opinião de Alexandre Kalil, de uma resposta burocrática para um problema premente. Foram criados apenas dois Centros de Referência de Saúde Mental – Álcool e Drogas (Cersams AD) e mais dois para adolescentes. O plano de governo de Kalil prevê a criação de nove Cersams AD, um em cada regional da capital, além de outros nove centros destinados a adolescentes, seguindo a mesma distribuição espacial.

Kalil se reúne com direção da Santa Casa de Belo Horizonte (Fotos: Junia Garrido)



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