Dívidas rurais de produtores mineiros serão prorrogadas

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A população que sofre com a seca na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), como o Vale do Jequitinhonha e do Mucuri, em Minas Gerais, terá prorrogada as dívidas rurais contratadas de 2012 a 2016 nas resoluções do Conselho Monetário Nacional, independentemente da fonte de financiamento de crédito rural

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), e coordenador da bancada de Minas Gerais no Congresso Nacional, conseguiu tal vitória após reunião nesta quarta e quinta-feira (19 e 20 de abril) com o presidente Michel Temer.

De acordo com o deputado Fabio Ramalho, a resolução do Banco Central do Brasil, terá autorização outorgada até o fim do mês de abril e incluirá os produtores do semiárido de Minas Gerais com os mesmos benefícios de prorrogação e renegociação das dívidas rurais já destinados aos estados do Nordeste brasileiro, que também fazem parte da área da Sudene.

O parlamentar e o prefeito de Carlos Chagas, Acássio Coutinho (veja foto em anexo), já tinham conversado anteriormente, no início de abril (12.04) com o Ministro da Fazenda, Henrique Meireles, para encontrar uma saída para a dívida dos produtores rurais.

Um dia antes, 11 de abril, o presidente do Sindicato Rural de Janaúba e residente da Associação dos Sindicatos Rurais do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha (Aspronorte) , José Aparecido Mendes, esteve reunido com o o vice-presidente da Câmara e pediu apoio em relação à prorrogação da dívida rural. O deputado Fábio Ramalho se comprometeu a intermediar com urgência com relação aos pedidos e no mesmo mês conseguiu a resolução do problema.

De acordo com último relatório sobre os efeitos da seca no Norte de Minas, assinado pelos engenheiros agrônomos Reinaldo Nunes e Ricardo Demichelli, que na época exerciam os cargos de coordenador técnico e gerente regional na Unidade Regional da Emater-MG em Montes Claros, “torna-se imperativo providências no sentido de amenizar os efeitos da seca, principalmente com relação a estruturação das unidades de produção ligadas as atividades rurais, através de crédito com prazos mais dilatados, revisão repactuação das dívidas vencidas e vincendas, entendendo que a atual situação não viabiliza capacidades de pagamentos, e, ou manutenção dos empreendimentos em curso junto aos agentes financeiros” .

Assessoria do deputado Fábio Ramalho