“Acho que mereço uma oportunidade de ajudar BH”, diz Kalil à CBN

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A capacidade de administrar em situações adversas e de reverter quadros de crise foi destacada pelo candidato a prefeito Alexandre Kalil, da Coligação Pra BH Funcionar (PHS-Rede-PV), durante entrevista à Rádio CBN, como diferenciais de sua candidatura para transformar a realidade da capital. Questionado sobre o motivo de entrar na disputa, Kalil afirmou, na manhã desta quinta-feira, 1º de setembro: “Você começa a olhar a cidade com outro olho. Começa a ver que pode ajudar, que pode fazer um negócio legal. Eu não sou pior do que quem está ou do que quem quer estar lá. Eu sei fazer, já fiz. Eu sei como é que fecha torneira, como enxugar a máquina, como é que produz, como é que pega uma coisa em colapso e transforma em uma coisa legal”. Além de fazer referência à sua experiência como executivo de futebol e empresário, Kalil abordou outras questões de interesse da cidade, ao responder a perguntas da jornalista Shirley Santos, de comentaristas da emissora e de ouvintes. “É alarmante o que nós estamos vendo. Estamos vendo falta de papel na escola, estamos vendo falta de comida em creche. Estamos vendo na saúde um descaso absoluto, faltando tudo, faltando remédio”, lamentou o candidato. Confira alguns dos principais trechos da entrevista:

 

Obras

“Nós teremos obra, mas nós não prometemos obra. Não tenho compromisso com ninguém de fazer obras. É claro que nós temos que cobrar do Governo Federal essa dívida monstruosa que se tem com Belo Horizonte. Belo Horizonte existe. Belo Horizonte está no mapa. Temos que buscar dinheiro e fazer muita obra, mas não podemos prometer mais nada para esse povo não, porque ninguém aguenta mais promessa.”

 

Tecnologia

“Belo Horizonte tem que começar a querer enriquecer. Existe um empobrecimento da cidade nos últimos anos, com a saída dos bancos, com a saída inclusive de construtoras. Temos que trazer o negócio tecnológico à cidade de Belo Horizonte. Temos que ter, definitivamente, um Centro de Convenções, que é muito mais importante do que muita coisa que foi construída aí.”

 

Imposto e isenções

“Nós não precisamos aumentar o imposto, mas aumentar o volume de quem paga o imposto. Você pega esse imposto e reinveste. Porque aí não se isenta, mas se fomenta e o empresariado participa do imposto que ele paga, o que não é um hábito brasileiro.”

 

Transporte coletivo

“A gente da nossa cidade não pode ser transportada numa lata velha, sem amortecedor a 100 quilômetros por hora, com o lugar em que a pessoa se segura soltando. Vamos modernizar, exigindo a troca do equipamento. Já que não tem jeito, já que foi assim que foi feito, nós vamos tentar dar conforto. É tentar fazer funcionar o que existe. Vamos estudar um plano de adequação urbana, intermunicipal. Agora tem que trazer o dinheiro. O resto é bravata! O resto é mentira.”

 

Reputação

“A minha empresa tem 50 anos, eu tenho 57 e nunca me meti em escândalo nenhum. Os processos (judiciais a que respondo) são de antes da minha passagem pelo Atlético. Mexi (no clube) com alguns bilhões de reais e saí com os mesmos processos, nos mesmos valores. Eu devo, não me envergonho, estou resolvendo. Vou resolver. Não resolvi com o dinheiro do Atlético e não vou resolver com dinheiro da Prefeitura”.

 

Torcedores

“Tenho recebido sinceramente um apoio surpreendente de gente que é ligada ao Cruzeiro. Eu sei que eu fui presidente do Atlético. Sei que incomodei muito a torcida do Cruzeiro, mas agora é a hora de fazer uma coisa mais legal para todo mundo. Agora o cruzeirense também vai ter a oportunidade de ser ajudado pelo Alexandre. Eu só tive a oportunidade de ajudar o atleticano. Agora eu quero ajudar todo mundo.”

 

Ocupações e déficit habitacional

“Não podemos deixar gente abandonada em ocupação. Nós temos que tomar conta, temos que enfrentar o problema. O déficit habitacional também é um problema federal. O Minha Casa Minha Vida que tem sido feito em Belo Horizonte está parado, porque não tem ninguém exigindo nada. Isso tem que ser olhado. É botar o dedo na ferida e resolver.”

 

Guarda municipal

“Não sei se a população sabe, mas a Guarda Municipal não pode cuidar de gente. Só pode cuidar de praça e de prédio. Isso é um escândalo, um escárnio.”

 

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