Kalil projeta auditoria rigorosa em parcerias mantidas pela PBH

Em debate promovido pelo Diretório Acadêmico do curso de Direito da PUC Minas, o candidato a prefeito pela Coligação Pra BH Funcionar (PHS-Rede-PV), Alexandre Kalil, se comprometeu na noite desta quinta-feira, 1º de setembro, a promover auditoria minuciosa nas parcerias público-privadas (PPPs) mantidas pela Prefeitura da capital. A intenção, segundo Kalil, é garantir maior transparência aos convênios com empresas e aos impostos pagos pelos contribuintes.

As PPPs ocorrem sob o controle da PBH Ativos, uma sociedade anônima de capital fechado, cujos acionistas são o próprio município, a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) e a Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel). Há convênios mantidos com a iniciativa privada, por exemplo, para a construção de postos de saúde e escolas infantis na capital.

Para o candidato, o modelo é questionável e seu funcionamento precisa ser avaliado. “Essa privatização da saúde e da educação é quase inexplicável. Vai precisar de uma auditoria profunda, não só nas PPPs desses dois setores, como na própria PBH Ativos”, disse Kalil.

O candidato destacou que a Prefeitura necessita de boa gestão. E firmou compromisso de comandar uma boa administração, se eleito, com a participação de pessoas honestas e que queiram o desenvolvimento da cidade. Kalil afirmou que em sua administração não se renderá ao jogo questionável de uma forma superada de fazer política.

Diante de uma plateia lotada no Auditório João Paulo II, composta em sua maioria por universitários, Kalil foi aplaudido várias vezes, como quando convocou os presentes a se mobilizarem por uma BH melhor. “A cidade está desgovernada”, criticou o candidato, que foi ao debate na companhia de seu vice, o deputado estadual Paulo Lamac (Rede). Para mudar a realidade da capital, a meta principal, afirmou, é o compromisso que dá nome à sua coligação: “Vou colocar BH pra funcionar”, assegurou o candidato.