Monitoramento eletrônico: o fim do criminoso anônimo

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Monitoramento eletrônico

O monitoramento eletrônico, com a instalação de câmeras, como forma de coibir a bandidagem é utilizado no mundo inteiro e não é novidade nem no Brasil, mas é pouco utilizada aqui.

Se a gente imaginar que na Inglaterra, nos Estados Unidos e na França essa realidade das câmeras na rua faz com que o bandido tenha de andar por aí cobrindo o rosto e agindo em locais específicos, onde não estejam sendo gravados, aqui no Brasil a maioria dos bandidos se sente confortável para agir em qualquer lugar. Podem até dizer que a solução é paliativa, mas considerando o estado atual das coisas, não seria já muito bom fazer o assaltante diminuir sua área de atuação?

Belo Horizonte tem um projeto Inicial interessante nessa área, o Olho Vivo, mas a iniciativa é muito tímida e evoluiu muito pouco nos últimos anos. Basta ver que vários corredores perigosos de Belo Horizonte não têm gravações controladas pela polícia ou pela prefeitura.

Se a gente pensar que essas gravações poderiam servir para outras coisas também, como para a gestão do transito, como feito em outras cidades, mundo afora, percebemos que a prefeitura conseguiria, com um pouco de boa vontade e esforço orçamentário, resultados muito importantes. Por exemplo, se parássemos de fazer propaganda na televisão e no rádio, em horário nobre, e investíssemos em equipar a cidade com equipamentos de gravação, poderíamos identificar quem são os trombadinhas que assombram a cidade.

Como fica a Savassi, onde eu monitoramento por câmeras é precário? Quem são os assaltantes que já esfaquearam gente na Nossa Senhora do Carmo para levar um celular? E os bandidos que assaltam na Lagoa Seca do Belvedere, quando a polícia não está por lá? Por isso eu acredito que monitorar a cidade é uma solução melhor do que a simplesmente registrar BO para gerar estatística.